Existe bronzeamento artificial seguro?

Seja por opção, seja por falta de tempo, há quem prefira recorrer aos procedimentos artificiais para ter uma pele bronzeada. Aí, cabe a pergunta: existe bronzeamento artificial seguro?

Sim e não. A reposta negativa fica por conta das câmaras de bronzeamento. Embora o equipamento seja vendido como algo seguro, por emitir raios UVA e não UVB, deve-se considerar que ambos os tipos de raios provocam câncer de pele, segundo o Diretor do Núcleo de Câncer de Pele do A.C.Camargo Cancer Center, Dr. João Pedreira Duprat Neto. “O bronzeamento em câmaras aumenta em até 50% o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pele na comparação com outra que não adota essa prática”, explica.

No entanto, há alternativas consideradas inofensivas: bronzeamento a jato, uso de autobronzeadores e de pílulas de bronzeamento.

Bronzeamento a jato

Esse sistema utiliza jato de spray aplicado à pele por meio de pistola acoplada a um compressor. O método só não é aconselhável para gestantes, pessoas alérgicas ou que estejam com ferimentos.

Autobronzeadores

São cremes formulados que provocam a pigmentação da queratina. Não é recomendável para pessoas alérgicas ou para quem pretende passar o produto e tomar sol.

Pílulas de bronzeamento

Compostas, normalmente, por licopeno, vitamina C, Vitamina E, extrato de cacau e urucum, as pílulas de bronzeamento ajudam a tonalizar a pele. Porém, para conseguir o bronzeado desejado, é preciso também tomar sol. Nesse ponto é preciso um alerta: a exposição ao sol é sempre risco de desenvolvimento de câncer de pele. “Deve-se, portanto, evitar o sol entre 10 e 16 horas e usar sempre filtro solar com fator de proteção 30, no mínimo”, orienta Dr. Duprat.

Mais informações sobre bronzeamento artificial podem ser obtidas no site:

http://www.accamargo.org.br/saude-prevencao/mitos-e-verdades/existe-bronzeamento-artificial-seguro/91/

Fonte: Dr. João Pedreira Duprat Neto, Diretor do Núcleo de Câncer de Pele do A.C.Camargo Cancer Center. CRM 49571